Curiosidades

Ajuda divina

Hoje aconteceu-me uma situação caricata na agência. Estava a tentar tirar um recibo do sistema e não estava a conseguir alterar o nome do cliente. Ligo para a linha de ajuda. Número fixo da área do Porto. Atendem-me do sector do Turismo Religioso. Estranho. A primeira reacção foi achar que me tinha enganado a digitar os números. Pergunto o número de telefone deles. Número começado por 21. Lisboa, portanto. Peço desculpa e desligo. Faço o “repetir” no telefone e eis que me aparece o número que tinha digitado e que era efectivamente o correcto, do Porto. Atendem-me e, de repente, olho para o computador e a situação estava resolvida. Sem mexer uma tecla. Única conclusão a tirar: foi ajuda divina. :)

Cinema, Coração

Love Actually

Não gosto de comédias. Eu admito que sou meia estranha. Toda a gente gosta de comédias. Eu não me consigo rir, a menos que se tratem de filmes de banda desenhada. A excepção são algumas comédias românticas. Não gostei do “Doidos por Mary” mas já gostei, e muito, do ” O Amor Acontece”. Pelo cruzamento de histórias, agora mais batido que na altura em que saiu. Pelos actores envolvidos. E, principalmente, pela cena que se segue. Para mim, sem dúvida, a mais romântica da história do cinema. Adoro. A rever, vezes e vezes sem conta. “To me, you are perfect.” Lovely. :)

LoveActually from lewis. on Vimeo.

Coração

Empatia

Gosto de crianças. Não é segredo para ninguém. Adoro brincar com elas. Desde sempre que me sento no chão e participo nas brincadeiras. Seja fazer filas de carros ou dar biberão a nenucos. Quando são bebés de colo, tê-los a dormir sossegadamente dá-me (e acredito que a todos os que já experimentaram), a maior sensação de paz.

Hoje recebi a visita de um menino doce que conheci há cerca de quinze dias. Com quem estive três vezes antes desta. Uma delas ele era bebé e de certeza que não se lembra. O que é certo é que houve uma empatia especial. Senti-me de imediato ligada a ele, de uma forma que não consigo explicar. Ou se calhar consigo mas de uma forma que mexe demais com a minha vontade de ter filhos e não os ter. Definitivamente um assunto que uns dias me parece melhor resolvido que noutros. Hoje ele apareceu com a mãe dele porque fez questão de me ir dar um beijinho. Derreti.

Música

(Bem) na minha mão

Adoro de paixão esta letra de uma música da Susana Félix. Aqui vai. :)

“Abro os olhos e adormeço
Sem a mente fraquejar
Saio pela manhã
De passagem, coisa vã
Derrapagem
Que a viagem tem princípio, meio e fim

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Não me venham buzinar
Vou tão bem na minha mão
Então vou para lá
Ver o que dá
Pé atrás na engrenagem
Altruísta até mais não

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Presa por um fio
Na vertigem do vazio
Que escorrega entre os dedos
Preso em duas mãos
Que o futuro é mais
O presente coerente na razão
Frases feitas são reféns da pulsação”

Curiosidades, Sobrinhos

Ruca

É inevitável. Quem tem crianças pequenas e próximas tem que levar com todos. O Ruca, o Noddy, o Ursinho Gummy, a Dora, o Ursinho Poh, o Mickey e companhia limitada, e tantos outros. Eu não sou excepção. Passo horas a assistir aos episódios de todos eles. E tenho que me render à evidência que, não achando o boneco do Ruca particularmente bonito, as histórias são realmente educativas. O Ruca aprende a ser educado com os adultos, a partilhar os brinquedos com a irmã Rosita, vai fazer campismo com o amigo Luís e adora o gato Riscas. Também faz birras e asneiras. Como qualquer criança. Acho piada ao conceito e acredito que os meus sobrinhos mais pequeninos também vão gostar. :)

Coração

Queimaduras

Responsabilidade. Na idade da adolescência ouvimos dizer que é melhor vivermos bem essa fase porque depois é que vêm os tempos difíceis. Não acreditamos. A ânsia de seguirmos em frente é grande. Comecei a estagiar aos 18 anos. Recebi o meu primeiro ordenado de estagiária no dia em que fiz 19 anos. Foi uma alegria e um orgulho. Era responsável pelo meu trabalho, que na altura se baseava em enviar telexes e pedidos de reservas a hotéis e operadores, e até recebia por isso. Acabado o curso, comecei a trabalhar. Agora a sério. Tinha 21 anos. Passaram-se vinte anos.

Ganhei amigos, tive bons e maus colegas, conheci pessoas fantásticas e outras que nem por isso. Clientes doces, arrogantes, simpáticos. Vi quase de tudo. Processos que parecem enguiçados desde o início até ao fim. Uns fáceis e outros mais complicados. De qualquer forma, resolvem-se sempre.

Não me assusta a responsabilidade. Complicado mesmo é gerir as consequências de decisões que não escolhemos. Lidar com as mudanças que, inevitavelmente, acontecem. Viver com amizades em stand-by ou irremediavelmente perdidas, à custa dessas mudanças que não pedimos nem procuramos. E tentamos continuar com um sorriso nos lábios e acreditar que tudo só poderá melhorar. Afinal de contas, todas as queimaduras curam. Seja com pasta dos dentes, água corrente ou qualquer outra coisa. Só levam um certo tempo.

Coração, Curiosidades

“Acorda, preguiça!”

2007. Florianapólis. Brasil. Estava numa fam-trip com outros agentes de viagens. Para quem não é do ramo, trata-se de viagens organizadas pelos operadores, agências de viagens ou companhias aéreas, para que os agentes de viagens conheçam os destinos e os respectivos hotéis. Fui a última que fiz e, sem dúvida a mais divertida. Fiz amigos que mantenho até hoje.

De dia andávamos a fazer o trabalho agradável de ver as unidades hoteleiras, as praias e os locais turísticos e à noite… forró! Literalmente. Fomos dançar forró. Fomos a uma discoteca geriátrica. Tivemos jantares com sessão de anedotas de horas. Com isto, claro que não sobrava muito tempo para dormir.

Nas duas primeiras noites ficamos em quartos individuais. Nas restantes, tivemos que partilhar o quarto com colegas. Calhou-me na rifa uma colega da empresa, que era um amor, mas que se deitava com as galinhas. E acordava à mesma hora que elas. E assim tipo uma hora antes do pequeno-almoço já ela andava a cirandar pelo quarto a gritar a plenos pulmões “acorda, preguiça!!!!”. E eu morta de sono. A querer aproveitar todos os segundos possíveis nos braços de Morfeu. Um terror. Esta frase ficou marcada para sempre. Se me quiserem acordar, por favor, nunca digam isto! :)

Coração, Curiosidades

Iogurte voador

Isto de caminhar para o emprego tem a sua animação. Hoje ia levando com um iogurte voador. Uma senhora que ia num carro em andamento resolveu atirar um saco do lixo com restos de um pequeno-almoço borda fora. Não me acertou por milímetros e caiu no terreno com arvoredo e flores que ladeiam o passeio onde eu vinha a andar. Vi uma embalagem de um iogurte e mais coisas que, obviamente, iam a incomodar a senhora. É mais fácil deitar para a rua o saco que o guardar no carro e colocar num caixote do lixo. É, no mínimo, falta de civismo. E de limpeza. O pior é que reparei que, dali até ao shopping, o “campo” estava cheio de lixo. Até uma embalagem de litro de leite vazia eu vi. Pelos vistos tive sorte em só hoje ter sido quase atingida. Talvez seja melhor estar atenta aos carros que passam. E esperar que as pessoas aprendam que deitar lixo borda fora é feio. Muito feio.