E Novembro chega ao fim. Com muitos aniversários. Muitas festas. Muitos encontros, com família, amigos e as minhas crianças. Sete das pessoas mais importantes da minha vida fazem anos este mês. Esse será, sempre, o motivo para o meu Novembro ser Doce, como o filme.
Teve momentos amargos. Momentos em estive triste. Uma colega do meu tempo de curso morreu demasiado nova. O habitual bicho. O cancro. E eu só penso, como sempre, que tenho que viver tudo. Dizer tudo o que me vai na alma. Dar mimo. Dizer que gosto. E, neste mesmo mês, tive várias desilusões por tê-lo feito. E questiono-me se não será melhor aprender a calar-me mais. O que vai contra a minha natureza e a minha vontade de não deixar nada por dizer. Cheguei à conclusão, infelizmente, que às vezes é mesmo o melhor.
Há pessoas que fogem quando lhes damos elogios. Há pessoas que não lidam bem com “tenho saudades”, “gosto de ti” e frases similares. Eu sempre achei, e eles que me perdoem, que era apanágio dos homens. Não é. Há mulheres e homens assim. Muitos falam de sentimentos, demonstram saudades, mostram com atitudes o que lhes vai na alma. Outros fogem a sete pés de qualquer coisa que se assemelhe a falar de emoções ou sentimentos. Tantos e tantos casos de amigas/os que ficaram sozinhas/os após uma frase mais sentimental. Porque os outros criam muros. Isto faz com que se tenha medo de falar. Até agora, nunca o fiz. Nunca deixei de demonstrar o que sinto. Não sei como será no futuro. No meu Mundo de Afectos, eu sei que posso gritar a todos que os amo. No restante, começo a duvidar que o possa fazer. E isso NÃO é bom.
E este Novembro vai ficar, para sempre, marcado por uma pessoa única que entrou na minha vida e que de lá não vai nunca mais sair. E isso é TÃO bom.
Agridoce. Mais doce que “agri”. Porque eu assim o decidi. E quem manda na minha “balança” sou eu. <3