Coração

Artista

As pessoas que nascem artistas e que fazem magia em tudo o que tocam, deveriam poder fazê-lo para ganhar a vida e poder pagar contas. Isto no meu mundo cor-de-rosa. Na realidade, a verdade é bem mais cinzenta. Viver da arte é quase utópico nos dias que correm. E eu fico triste com isso. Ainda por cima quando se trata de alguém que eu adoro e que merece, ao fim de tantos anos de luta e de coragem, fazer aquilo em que (entre outras coisas) é tão especial. Resta a esperança de que, num futuro mais ou menos próximo, a situação mude. Às vezes, quando menos esperamos, novas oportunidades acontecem. Força, minha linda C.! Como sempre, eu estarei aqui para oferecer e divulgar as tuas ideias. Feitas com uma perfeição que me continuam a encantar. A mim e a muitos mais! :)

Coração

Breakfast in bed

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O meu maridão, mesmo durante as férias dele, conseguiu sempre acordar antes de mim. E então trazia-me o pequeno-almoço à cama. Não era como o da foto. :) Eram cereais com leite e os dois comprimidos da manhã. Um fofo. Amanhã já não vai haver. Ele regressa ao trabalho. Vou ficar triste. Por isso mas, principalmente, por não o ter cá. A casa vai ficar vazia.

Roupas e coisas de gaja

Pó mineral

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Depois de ter experimentado o pó mineral translúcido da V. fiquei fã. Não colora a pele mas esta fica com um ar bonito e maquilhado. Encontrei na “Perfumes e Companhia” o pó da marca Make Up Forever, e comprei. O da foto. Com os pincéis ficou o set básico completo. Ela ainda usou um reparador e um creme para olheiras. Isso vai ficar para mais tarde. Até porque para esta ideia funcionar, eu vou ter que me levantar mais cedo para me pôr bonita, antes de ir trabalhar. E todos sabem o quanto me custa sair da cama de manhã. Vamos ver se a vaidade vence a preguiça. :)

Coração, Curiosidades

Memória

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Neste momento, há um dos sintomas (entre outros) que ainda não passou, e que me faz alguma confusão. A dificuldade de me lembrar de palavras. Coisas básicas. Acontecia-me na agência nos últimos tempos. Continua a acontecer. Diariamente. A médica diz que é normal. E que o sono profundo ajuda a consolidar a memória. Daí eu estar a tomar um medicamento para dormir de forma melhor. Vamos ver quando passa. Assusta-me um bocadinho sentir que as palavras partem, por momentos, para parte incerta. Faz parte do processo mas vai passar. De certeza. :)

Cinema

Jogos de Fome

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Ontem fiz mais um teste. Ir a um shopping. No inicio desta exaustão não conseguia por causa do ambiente barulhento. A médica quer que eu comece a fazer alguns testes e este passei com distinção. Sei que estava pouca gente mas senti-me bem. E, em quatro meses, fomos ao cinema. Que saudades!
O filme foi escolhido pelo maridão. Passado num futuro indeterminado, a trama consiste num Capitólio que rege, com mão de ferro, doze distritos. Todos os anos, em cada distrito, é feito um sorteio entre os habitantes dos 12 aos 16 anos. Um rapaz e uma rapariga são obrigados a lutar, com mais 22 representantes dos outros distritos, até que só um sobreviva. São chamados os “Jogos da Fome”. A heroína é Katniss, uma adolescente que se oferece para ir no lugar da irmã mais nova.
Gostei do filme. Não é uma obra prima mas entretém. Seguem-se mais dois filmes, adaptação da trilogia de Suzanne Collins.

Coração

Limites

Tenho que aprender a ter limites. Em vários campos da minha vida. Muitas vezes precisamos de olhar para trás e verificar em que é que exageramos. Os muitos dias em que deveríamos ter tido limites e, pura e simplesmente, ter parado. Ter deixado para amanhã. Ter dito “não” a um pedido para fazer alguma coisa para a qual já não tínhamos força. Desde sempre que este foi um dos meus problemas. Não saber quando parar. Sentir que as forças já lá não estavam, mas fazer na mesma. Não foi por falta de aviso. Muita gente me avisou que eu não estava bem. Que não ia aguentar. E eu continuei. Em todos os campos. No trabalho, com a família e com os amigos. Quero acreditar que esta paragem forcada me tenha ensinado a ter limites. A saber parar na altura certa. A dizer “não” a mim mesma quando me apetecer fazer alguma coisa que me vai saber pela vida mas que, depois, me vai trazer consequências negativas. Nunca acreditei nas frases “sou assim” ou “as pessoas não mudam”. Antes pelo contrário. As pessoas mudam com a vida, com a morte de entes queridos, com desilusões, com o nascimento de um filho. Eu quero mudar. Quero ter noção dos meus limites e respeita-los. Por mim, em primeiro lugar, e por quem me rodeia.

Roupas e coisas de gaja

Maquilhagem

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A V. no domingo de manhã ensinou-me truques de maquilhagem que eu adorei. De forma simples, rápida e que me dá um ar super natural. Eu sempre detestei bases. Daquelas que nos fazem parecer ter ido para a Caraíbas no dia anterior. Sempre achei artificial e não gostava de ver quase sempre que me punham base. A V. tem um pó que fica transparente mas que dá um ar saudável, como ela diz.
Já tenho o rimel, o lápis preto, uns dois batons e blush. Só faltam os pincéis e a base. O tal pó milagroso. :)
Como já andava a colocar o creme hidratante todos os dias, agora regressando ao trabalho, vou ver se coloco maquilhagem. Senti-me bem e, como estive estes meses em casa, estou com vontade de me produzir. O cabelo está grande mas acho que vou deixar ficar na minha cor natural. Talvez só corte as pontas. Estar a pensar nisto tudo é muito bom sinal. Estou no caminho certo. :)

Amizade, Coração

Amizade

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Como é bom ter a V. aqui e poder dar todos os abraços e beijos que, durante dois anos, foram sempre virtuais. Conversar horas. De robe e pijama. Ou a passear tranquilamente debaixo de umas árvores. Há amizades que estão destinadas a acontecer. Nos locais mais improváveis. Em pleno Egipto, entre uma portuguesa e uma brasileira. Com um oceano no meio, durante dois anos, essa amizade foi crescendo e é, de certeza, uma das pessoas mais importantes para mim. A minha irmã C. e uma querida amiga dizem que ela vai ser a minha cura. :) Não sei se vai ou não. Sei que estou feliz.

Curiosidades

Lenços dos namorados

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Já tinha ouvido falar mas não tinha muita consciência do que era. Na Setes a minha irmã mostrou-me uma caixa com motivos dos lenços, que tinham pedido para um casamento.
Em Viana, vi ao vivo panos de cozinha, lenços e toalhas com os mesmos motivos. Gostei tanto! Um dia compro uma toalha de mesa. É tão tradicional. Tão nosso. E acho um piadão ao português arcaico ou serão mesmo erros ortográficos? Não sei. Tenho que investigar. :)

Roupas e coisas de gaja

Guaraná

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Eu vou ficar mimada. Eu recebi um montão de presentes da minha V. e da família dela. Vernizes, sabonetes de açaí, creme para as unhas, um colar lindo, creme para as mãos, um conjunto de quatro sabonetes, um gel de banho e esse creme da foto, que é da Boticário. Acho que não me esqueci de nada. Um autentico manancial de beleza. Amei tudo!
Os produtos brasileiros são fantásticos. Na altura em que ainda havia charters para o Brasil, eu trazia sempre a mala cheia de vernizes, champô e afins. Compensava muito no preço e era tudo muito bom.
Esse creme de corpo de guaraná é fabuloso. Eu não sei se aqui em Portugal terão os mesmos produtos mas se tiverem, amigas, apetece comer de tão cheiroso que é. Irresistível! :)

Coração

Passos

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Finalmente a descansar. Sem complicações extra. Nada de saídas médicas. Assim pode ser que o regresso seja mais rápido. Era tão bom voltar à “minha vida”. Sinto falta de conduzir. De trabalhar. De cozinhar. Tudo isso está a caminho. Passo após passo. Sinto que, agora, está mais próximo. Espero estar certa. :)

Coração, Viagens

Tugas

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Aconteceu em Helsínquia. Em Agosto do ano passado. Estava a acompanhar um grupo de cerca de trinta pessoas. Uns amores.
Os acompanhamentos de grupo são muito cansativos dado o estado de alerta em que eu fico 24 horas por dia. Oito dias.
Esta peripécia aconteceu no último dia da viagem, supostamente livre. Na noite anterior tinham-me pedido para ir com eles ao centro. A uma feira de artesanato por onde tínhamos passado. Disse-lhes que, quem quisesse vir, estaria na recepção às 09h30. Como algumas das pessoas tinham alguma idade, achei que ficariam a descansar. Surpresa. À hora marcada, estavam lá todos. À espera da Alicinha, como me chamavam.
Fui tratar de perceber onde se apanhava o eléctrico para a feira. Depois de estar informada, pedi a todos que pegassem nos euros necessários e toca a ir para a paragem. Contei-os (numa semana faz-se isso dezenas de vezes) e estavam todos. Antes de entrarem avisei para estarem perto de mim, para eu dizer onde sair. Chegou o eléctrico. Ajudei ao pagamento dos bilhetes e lá fomos. Quando vi o meu ponto de referência, uma igreja enorme, dei um berro “é aqui que saímos”. Comecei a olhar em volta, vi alguns a sair e sai. Quando, já no exterior, olho em volta estávamos uns dez. O resto continua lá dentro. Pânico total. Se eu perdia algum deles, que não falavam línguas estrangeiras, seria muito complicado.
Agi em segundos. Vi um botão vermelho junto à porta. Carreguei neles e, graças a todos os santos, impedi o eléctrico de avançar. Comecei aos berros, de carruagem em carruagem, “portugueses, saiam já”. Os finlandeses, altivos e com cara de poucos amigos, olhavam para mim como se fosse louca. O que é certo é que não deixei de carregar no botão vermelho até ter todos os “meus tugas” comigo. Susto a valer. No caminho de regresso, colei-os a mim e foi pacifica a saída.
É destas coisas que sinto saudades quando olho para trás. De os levar a passear e de os fazer felizes. Ficaram no meu coração. :)

Curiosidades

Deplorável

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Fiquei sem palavras. Fosse quem fosse. Caçar elefantes parece-me a mim algo que se não é, deveria ser ilegal. O rei de Espanha deveria ter mais bom senso e não se colocar numa posição destas. Afasta a filha e família em tempos difíceis e vai caçar elefantes. Lindo. Mostra um carácter fantástico. Ficou lesionado? Não tenho pena nenhuma. Eu vi aqueles animais lindos e imponentes no seu habitat. Deixem-nos em paz. Só há uma palavra. Deplorável.